Há diversas características que tornam o consórcio uma excelente feramenta de investimento. Neste artigo, pretendo explicar que quando investimos usando os consórcios, nós não temos como perder dinheiro, a não ser que cancelemos antes do final.
Um título de renda fixa
O consórcio pode ser comparado com o investimento regular em renda fixa, no sentido de que quando adquirimos um consórcio, pagamos mensalmente um valor para nós mesmos. A diferença é que o consórcio automatiza esse investimento regular, através da cobrança mensal da prestação. Quantos de nós já começou a investir e logo em seguida “esqueceu” do plano pouco tempo depois?
Da mesma forma que um título de renda fixa possui uma taxa de juros que tal título rende no final, o consórcio possui uma correção regular (geralmente anual) de seu valor. Tal correção é o que mantém o valor do nosso dinheiro ao longo do tempo. Se somarmos todos os valores pagos ao longo do plano, esse valor será menor do que o valor do crédito que iremos receber no final, mesmo descontada a taxa de administração e o seguro prestamista.
Claro que em uma comparação teórica, um título de renda fixa em que façamos aportes mensais renderia mais do que um consórcio com a mesma prestação, por não pagarmos taxa de administração nem seguro na aplicação em renda fixa. Acontece que não estamos comparando coisas iguais, tanto consórcio quanto a renda fixa possuem características bastante distintas, as quais pretendo comparar em seguida para ilustrar as vantagens e desvantagens de cada uma.
Investimento automático
Vamos ser sinceros: quantas vezes você começou a investir regularmente e logo em seguida desistiu do plano original, ou pior, simplesmente se esqueceu de continuar o investimento depois de uns meses?
Com o consórcio, uma vez que você tenha decidido investir regularmente, todo mês chegará o boleto para você pagar primeiro a si mesmo.
Investimento protegido
Coisas ruins acontecem todos os dias para muitas pessoas. As vezes acontece com gente próxima. E as vezes, “sobra para nós” pagar pela imprudência dos outros. Ao investir através dos consórcios, nosso dinheiro está preso ao plano, não temos acesso fácil a ele a qualquer momento.
Se um familiar endividado vier pedir arrego, mesmo que em outras situações tenhamos nos desfeito de nossas reservas para ajudar, desta vez nosso coração mole não nos prejudicará, pois não teremos como sacar rapidamente o valor do consórcio e ficar sem nada no final.
Investimento premiável
Da mesma maneira que o investimento em renda fixa pode nos render lucros semelhantes aos do investimento em ações, quando as taxas de juros despencam, o investimento em consórcio pode nos gerar lucros exponenciais ao sermos contemplados no início do plano.
Isto torna o consórcio uma ferramenta de lucros exponencial, onde na pior das hipóteses, recebemos no final tudo o que guardamos ao longo do tempo, devidamente corrigido pela inflação, mas na melhor das hipóteses, lucramos em pouco tempo até dez vezes mais do que qualquer investimento tradicional.
Você só perde se vender antes do final
Vou usar nesta comparação um título pré-fixado do Tesouro. Nestes títulos, quando os adquirimos, já sabemos qual a taxa de juros anuais receberemos se mantivermos o título até a data final. Basta ficar com o título até o vencimento, que garantimos aquela taxa descrita quando o compramos.
Porém se precisarmos nos desfazer do investimento antes do vencimento, dependendo de como estão as taxas de juros no momento da venda, podemos ter perdas substanciais na nossa aplicação.
Os títulos pré-fixados variam de valor de acordo com a taxa de juros diária que o mercado atribui a ele. Assim, se as taxas de juros aumentarem em relação ao percentual que estavam quando adquirimos o título, o mesmo custará menos para ser adquirido, e se formos vender neste momento, perderemos dinheiro.
Por outro lado, se a taxa de juros cair drasticamente depois de termos adquirido determinado título pré-fixado, o valor dele aumenta consideravelmente, nos gerando um excelente lucro na venda imediata dele, talvez até mais do que valha a pena quando comparado com manter o título até o vencimento.
Com o consórcio acontece parecido. Ao adquirirmos um consórcio, sabemos de antemão o valor que teremos no final. E sabemos que teremos esse valor corrigido quando o plano chegar ao fim.
Da mesma forma, se precisarmos vender um consórcio antes do final (ou antes de termos sido contemplados), iremos perder dinheiro, pois o mercado paga menos do que já pagamos por uma carta que já está em andamento, mas ainda não foi contemplada. O segredo para evitar este problema é adquirir consórcios cuja prestação mensal não nos deixe apertados, prestações que podemos arcar mensalmente sem correr riscos de faltar dinheiro.
Já ao termos a carta contemplada mais cedo, podemos vendê-la no mercado com grande lucro, as vezes até cinco ou dez vezes mais do que pagamos por ela até a contemplação. Os lucros podem ser excepcionais.
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